Sobre

Este projeto, a que chamamos “avatar”, tem como objetivo resolver o, provavelmente, maior problema dos alunos e, ao mesmo tempo, cumprir um dos objetivos da nossa escola que é estar na vanguarda do ensino de Português Língua Estrangeira.

Aprendemos uma língua para comunicar. Por isso, na nossa escola, as aulas focam-se na comunicação oral. Os alunos gostam de falar na sala de aula porque o objetivo é comunicar, com confiança e fluência.

A frustração começa logo ao sair da sala de aula pois, mesmo morando em Portugal, eles percebem que as situações para comunicação oral são raras e, quando acontecem, são demasiado curtas. A vida é rápida, as pessoas não têm tempo para conversar, é preciso responder rápido e com frases curtas. Se percebem que o interlocutor não está à vontade com a língua, começam a falar em inglês, na esperança que resolver a questão rápido.

Estas situações pontuais são insuficientes e estão longe do objetivo. Para alcançar a confiança e fluência é preciso praticar, falar muito e ouvir também. Mas sobretudo é preciso falar sem limitações de tempo e de espaço. Só com liberdade total é possível alcançar todo o potencial no tempo mínimo.

Assim, este projeto pretende eliminar estas barreiras e tornar a aprendizagem do Português Língua Estrangeira uma experiência melhor.

A Inteligência Artificial e o Professor

A Inteligência Artificial (IA) veio para ficar e que não devemos ter medo. Ela não vai “roubar” o trabalho dos professores, mas sim melhorá-lo, e libertar tempo para atividades mais produtivas.

A IA “pensa” numa lógica comunicativa, o que é excelente. Se a IA fosse um aluno (humano) numa escola, certamente teria melhores resultados em línguas do que a matemática. Ela compreende melhor as nuances da linguagem do que as profundezas dos números e, graças aos seus algoritmos de aprendizagem, consegue adaptar-se continuamente.

Se a IA faz tudo isto, porque precisamos de professores?

Em Portugal há milhões de pessoas que falam português perfeitamente, mas só uma pequena parte consegue ensinar a língua e, se formos exigentes, só uma parte realmente pequena consegue ensiná-la bem.

Se até professores recém-formados precisam de prática e de professores mais experientes para os orientar no início, imagine-se a IA!

A IA consegue seguir instruções longas, detalhadas e específicas e, com base nelas, assumir um papel. Mas só um professor muito experiente, com um conhecimento profundo sobre o processo de aprendizagem e os seus mecanismos, consegue dar instruções claras e precisas à IA para ela alcançar um objetivo didático. Sem estas instruções, a IA não é mais do que um manual que se compra na livraria: ensina algo mas ninguém vai falar fluentemente depois de o ler. Por isso, os nossos avatares são tão eficazes.

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